Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 151
Filtrar
1.
ABCD arq. bras. cir. dig ; 36: e1785, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1549970

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: There is a lack of valid and specific tools to measure chronic constipation severity in Brazil. AIMS: To validate the Constipation Scoring System for Brazilian spoken Portuguese. METHODS: Translation, cultural adaptation, and validation itself (reliability and convergent and divergent validation). Translation: definitive version from the original version's translation and evaluation by specialists. Cultural adaptation: score content analysis of the definitive version, as an interview to patients. Interobserver reliability: application by two researchers on the same day. Intraobserver reliability: same researcher at different times, in a 7-day interval. Divergent validation: non-constipated volunteers. Convergent validation: two groups, good response to clinical treatment and refractory to treatment. RESULTS: Cultural adaptation: 81 patients, 89% female, with mean age of 55 and seven years of schooling, and overall content validity index was 96.5%. Inter and intraobserver reliability analysis: 60 patients, 86.7% female, mean age of 56 and six years of schooling, and the respective intraclass correlation coefficients were 0.991 and 0.987, p<0.001. Divergent validation: 40 volunteers, 25 male, mean age of 49 years, and the mean global score was 2. Convergent validation of patients with good response to clinical treatment: 47 patients, 39 female, mean age of 60 and six years of schooling, and the pre- and post-treatment scores were 19 and 8, respectively (p<0.001). Convergent validation of refractory to clinical treatment patients: 75 patients, 70 female, mean age of 53 and seven years of schooling, and the global average score was 22. CONCLUSIONS: The Constipation Scoring System (Índice de Gravidade da Constipação Intestinal) validated for the Brazilian population is a reliable instrument for measuring the severity of intestinal chronic constipation.


RESUMO RACIONAL: No Brasil há escassez de instrumentos específicos e validados para a avaliação da gravidade da constipação intestinal crônica. OBJETIVOS: Validar o instrumento Constipation Scoring System para pacientes com constipação crônica. MÉTODOS: Tradução, adaptação cultural e validação propriamente dita. Tradução: versão definitiva a partir de traduções do original avaliadas por especialistas. Adaptação cultural: avaliação do conteúdo por entrevista a pacientes. Confiabilidade interobservadores: entrevista por dois pesquisadores no mesmo dia. Confiabilidade intraobservador: duas entrevistas pelo mesmo pesquisador (intervalo de 7 dias). Validação divergente: voluntários não constipados. Validação convergente: dois grupos, boa resposta e refratários ao tratamento clínico. RESULTADOS: Adaptação cultural: 81 pacientes, sendo 89% do sexo feminino, com média de idade de 55 anos e 7 anos de escolaridade. O índice de validade de conteúdo global foi de 96,5%. Confiabilidade interobservadores e intraobservador: 60 pacientes, sendo 86,7% do sexo feminino, com média de idade de 56 anos e 6 anos de escolaridade. O coeficiente de correlação intraclasse foi de 0,991 e 0,987 (p<0,001), respectivamente. Validação divergente: 40 voluntários, sendo 62,5% do sexo masculino, com média de idade de 49 anos e pontuação média: 0. Validação convergente dos pacientes com boa resposta do tratamento clínico: 47 pacientes, sendo 83% do sexo feminino, com média de idade de 60 anos e 6 anos de escolaridade. Os índices pré e pós-tratamento foram 19 e 8 (p<0,001), respectivamente. Validação convergente dos pacientes refratários ao tratamento clínico: 75 pacientes sendo 93% do sexo feminino, com média de idade de 53 anos e 7 anos escolaridade. A pontuação média foi 22. CONCLUSÕES: O Constipation Scoring System validado para população brasileira (Índice de Gravidade da Constipação Intestinal), é instrumento confiável para a aferição da gravidade da constipação intestinal crônica.

2.
REVISA (Online) ; 12(4): 899-913, 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1531324

RESUMO

Objetivo: Avaliar a presença de CI em estudantes das fases iniciais e finais dos cursos de Medicina, Nutrição e Engenharia Civil de uma Universidade no Extremo Sul Catarinense -Criciúma, através da ingestão alimentar e hídrica, dos tipos de fezes, se fazem uso, ou não, de alternativas de evacuação, comparando os hábitos alimentares com influência na constipação nos estudantes das três diferentes áreas. Método:Tal estudo foi realizado através de um questionário adaptado com questões sobre os hábitos de vida do indivíduo, juntamente com os critérios de Roma III, Roma IV e Escala de Bristol. Resultados:Caracterizou-se por 158 estudantes, sendo 71,5% (n=113) representam o sexo feminino e apenas 28,5% (n=45), o sexo masculino. A ingestão de líquidos demonstrou-se ser baixa, sendo 33,5% (n=53) ingerem mais que 1600ml/dia. Através da Escala de Bristol, 15,8% (n=25) revelaram evacuar o Tipo 1 e 2, caracterizando CI. Sobre os laxantes, apenas 3,2% (n=5) confirmaram a utilização. Foi verificada CI em 18,6% (n=21) das mulheres e 8,9% (n=4) dos homens. Conclusão:a alimentação destacou ser pobre em fibras. É notório que os estudantes sofrem com sintomas de CI. Através do auxílio de um profissional de nutrição, é necessário que equilibrem sua alimentação com fibras, consumem mais água diariamente e, consequentemente, auxiliem no bom funcionamento intestinal e na melhora da qualidade de vida.


Objective: To evaluate the presence of IC in students in the initial and final stages of Medicine, Nutrition and Civil Engineering courses at a University in the extreme south of Santa Catarina -Criciúma, through food and water intake, types of feces, whether they use, or no, of evacuation alternatives, comparing eating habits with influence on constipation in students from three different areas. Method: This study was carried out through a questionnaire answered with questions about the individual's life habits, together with the criteria of Rome III, Rome IV and Bristol Scale. Results: Characterized by 158 students, 71.5% (n=113) female and only 28.5% (n=45) male. Liquid intake was low, with 33.5% (n=53) ingesting more than 1600ml/day. Through the Bristol Scale, 15.8% (n=25) revealed to evacuate Type 1 and 2, characterizing CI. Regarding laxatives, only 3.2% (n=5) confirmed their use. CI was found in 18.6% (n=21) of women and 8.9% (n=4) of men. Conclusion:the highlighted diet is low in fiber. It is notorious that students suffer from HF symptoms. Through the help of a nutrition professional, it is necessary that they balance their diet with fiber, consume more water daily and, consequently, help in the good intestinal functioning and in the improvement of the qualityof life.


Objetivo:Evaluar la presencia de CI en estudiantes de las etapas inicial y final de las carreras de Medicina, Nutrición e Ingeniería Civil de una Universidad del extremo sur de Santa Catarina -Criciúma, a través de la ingesta de alimentos y agua, tipos de heces, si utilizan , o no, de alternativas de evacuación, comparando los hábitos alimentarios con influencia sobre el estreñimiento en estudiantes de las tres diferentes áreas. Método:Este estudio se realizó mediante un cuestionario adaptado con preguntas sobre el estilo de vida del individuo, junto con los criterios de Roma III, Roma IV y la Escala de Bristol. Resultados:Se caracterizó por 158 estudiantes, 71,5% (n=113) mujeres y sólo 28,5% (n=45) hombres. La ingesta de líquidos resultó ser baja, con un 33,5% (n=53) ingiriendo más de 1.600 ml/día. A través de la Escala de Bristol, el 15,8% (n=25) reveló evacuar Tipo 1 y 2, caracterizando CI. Respecto a los laxantes, sólo el 3,2% (n=5)confirmó su uso. La CI se verificó en el 18,6% (n=21) de las mujeres y en el 8,9% (n=4) de los hombres. Conclusión:la dieta era baja en fibra. Es notorio que los estudiantes padecen síntomas de CI. Con la ayuda de un profesional de la nutrición, es necesario que equilibren su dieta con fibra, consuman más agua diariamente y, en consecuencia, ayuden en el buen funcionamiento intestinal y en la mejora de la calidad de vida.


Assuntos
Constipação Intestinal , Fibras na Dieta , Ingestão de Líquidos
3.
Rev. med. (São Paulo) ; 101(5): e-165550, set-out. 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1395429

RESUMO

Introdução: A doença de Hirschsprung, também conhecida como megacólon congênito, apresenta alterações na inervação entérica distal. Durante o período neonatal, apresenta-se através da tríade clássica de vômitos, distensão abdominal e atraso na eliminação meconial. Objetivo: Descrever quadro clínico de paciente do sexo masculino diagnosticado com megacólon congênito, brida congênita e má rotação intestinal. Comentário: Embora seja uma doença congênita, nem sempre o diagnóstico ocorre durante o período neonatal, devendo ser cogitada no raciocínio diagnóstico de pacientes mais velhos com história de constipação refratária ao tratamento. Aproximadamente 20% das crianças tem evolução pós-cirúrgica ruim, sendo a constipação a queixa mais comum, tendendo a melhorar com o passar dos anos. Não foi encontrado na literatura a associação de bridas congênitas, má rotação intestinal e doença de Hirschsprung. [au]


Introduction: Hirschsprung's disease, also known as congenital megacolon, presents alterations in the distal enteric innervation. During the neonatal period, it presents through the classical triad of vomiting, abdominal distension and delayed meconium elimination. Objective: To describe clinical case of a male patient diagnosed with congenital megacolon, whose initial presentation was neonatal intestinal obstruction attributed to congenital adhesion bands and intestinal malrotation and Hirschsprung's disease. Comments: Although it is a congenital disease, the diagnosis does not always occur during the neonatal period and should be considered in the diagnostic reasoning of older patients with a history of constipation refractory to treatment. Approximately 20% of children have negative outcomes on the postoperative course, with constipation being the most common complaint, tending to improve over the years. No association was found in the literature with congenital band, intestinal malrotation and Hirschsprung's disease. [au]

4.
Arq. gastroenterol ; 59(2): 263-267, Apr.-June 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383864

RESUMO

ABSTRACT Background: Early diagnosis of functional constipation is important for reducing its negative consequences on the health of children and adolescents. Objective: To describe the clinical spectrum of functional constipation and bowel habit patterns in schoolchildren recruited from two primary schools and patients from a pediatric gastroenterology outpatient clinic. Methods: This cross-sectional study included 452 students from two elementary schools in the city of Osasco and 81 patients with functional constipation seen in an outpatient clinic specializing in pediatric gastroenterology. All children were aged between 6 and 12 years. The Rome IV criteria (two features for more than 1 month) and the Bristol scale were used. Results: The prevalence of functional constipation among the elementary school students was 22.3% (n=101). Among the 351 students who did not have functional constipation, 182 (51.9%) had one of the clinical manifestations of the Rome IV criteria. Bristol stool scale types 1 and 2 were observed in 14 (8.3%) of the 169 students without any clinical manifestation of the Rome IV criteria and in 28 (15.4%) of the 182 students who presented one of the Rome IV criteria for functional constipation (P=0.060). A comparison of the clinical manifestations of children with functional constipation identified at school in relation to those seen at the specialized clinic showed the following differences: fewer than two bowel movements per week (21.8% and 54.3%; P<0.001, respectively), one or more episodes of fecal incontinence per week (14.8% and 53.1%; P<0.001), and retentive posturing (70.3% and 40.7%, P<0.001). Only 18 (17.8%) of the 101 students identified at the schools with functional constipation had received any treatment for this disease in the previous 2 months. Conclusion: As expected, the frequency of more severe clinical manifestations was higher in children seen at specialized clinics. Only a small proportion of the children identified with functional constipation at primary schools had undergone any form of treatment in the previous 2 months. More than half of the children without functional constipation in elementary schools reported one of the Rome IV clinical manifestations. Finally, functional constipation has a broad clinical spectrum and also requires attention for the prevention and the management of its early clinical manifestations.


RESUMO Contexto: Diagnóstico precoce da constipação intestinal funcional é importante para reduzir suas consequências negativas para a saúde da criança e do adolescente. Objetivo: Descrever o espectro clínico da constipação intestinal funcional e o hábito intestinal de crianças recrutadas em escola de primeiro grau e de pacientes atendidos em ambulatório especializado de gastroenterologia pediátrica. Métodos: Estudo observacional que avaliou 452 alunos de duas escolas públicas da cidade de Osasco e 81 pacientes atendidos em ambulatório especializado em gastroenterologia pediátrica com constipação intestinal funcional. Todas as crianças tinham idade entre 6 e 12 anos. Foram utilizados os critérios de Roma IV (duas manifestações clínicas por mais de 1 mês) e a escala de Bristol. Resultados: Na escola constatou-se que 22,3% (101) das crianças apresentavam constipação intestinal funcional. Dentre os 351 alunos que não apresentavam constipação intestinal funcional, verificou-se que 182 (51,9%) apresentavam uma das manifestações clínicas do critério de Roma IV. A comparação das características clínicas das crianças com constipação intestinal funcional identificadas na escola (n=101) em relação aos pacientes atendidos no ambulatório especializado (n=81) evidenciou, respectivamente, as seguintes diferenças: menos de duas evacuações por semana (21,8% e 54,3%; P<0,001); um ou mais episódios de incontinência fecal por semana (14,8% e 53,1%; P<0,001) e comportamento de retenção (70,3% e 40,7%, P<0,001). Apenas 18 (17,8%) dos 101 alunos identificados na escola com constipação intestinal funcional havia realizado algum tratamento para esta doença nos últimos dois meses. Conclusão Conforme esperado, a frequência de manifestações clínicas mais graves foi maior nas crianças atendidas no ambulatório de gastroenterologia pediátrica. Apenas uma pequena parcela das crianças com constipação intestinal funcional identificadas nas escolas recebeu algum tratamento nos últimos dois meses. Mais da metade das crianças sem constipação intestinal funcional da escola apresentava pelo menos uma das manifestações do critério de Roma IV. Para finalizar, constipação intestinal funcional apresenta um amplo espectro clínico que também requer atenção para a sua prevenção e controle de suas manifestações clínicas precoces.

5.
Cogitare Enferm. (Impr.) ; 27: e74374, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1364763

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever as características clínico-epidemiológicas de crianças em idade escolar com disfunção vesical e intestinal atendidas em um ambulatório de enfermagem especializado. Método: estudo retrospectivo de abordagem quantitativa, descritivo e documental, realizado em prontuários de crianças atendidas em serviço de prática avançada de enfermagem em uropediatria, localizado em hospital universitário do Distrito Federal - Brasil, no período de abril a maio de 2019. Os dados foram analisados descritivamente e com teste qui-quadrado de Pearson para associações. Resultados: Todas as crianças apresentaram constipação intestinal funcional associada a sintomas urinários, sendo que os prevalentes foram urgência miccional (80%) e manobras de contenção (70%). Foi identificada significância estatística entre sexo e sintomas de urgência miccional, aumento e diminuição da frequência urinária. A Infecção do Trato Urinário foi a principal comorbidade (33%). Conclusão: esse estudo contribui para o planejamento e implementação de intervenções mais sensíveis e específicas do processo de cuidar em Uropediatria.


ABSTRACT Objective: to describe the clinical-epidemiological characteristics of schoolchildren with bladder and bowel dysfunction treated in a specialized Nursing outpatient service. Method: a retrospective study with a quantitative, descriptive and documentary approach, conducted from April to May 2019 with medical records of children treated in an advanced Nursing practice service specialized in Uropediatrics and located in a university hospital from Distrito Federal, Brazil. The data were analyzed both in a descriptive manner and through Pearson's chi-square test for associations. Results: All the children presented functional intestinal constipation associated with urinary symptoms, with prevalence of voiding urgency (80%) and retention maneuvers (70%). A statistically significant difference was identified between gender and voiding urgency symptoms, as well as with increased and reduced urinary frequency. The main comorbidity was Urinary Tract Infection (33%). Conclusion: this study contributed to planning and implementing more sensitive and specific interventions regarding the care process in Uropediatrics.


RESUMEN Objetivo: describir las características clínico-epidemiológicas de niños en edad escolar con disfunción vesical e intestinal atendidos en un servicio ambulatorio especializado de Enfermería. Método: estudio retrospectivo de enfoque cuantitativo, descriptivo y documental, llevado a cabo durante abril y mayo de 2019 con historias clínicas de niños atendidos en un servicio de práctica avanzada de Enfermería especializado en Uropediatría situado en un hospital universitario del Distrito Federal, Brasil. Los datos se analizaron en forma descriptiva y por medio de la prueba chi-cuadrado de Pearson para asociaciones. Resultados: todos los niños presentaron constipación intestinal funcional asociada con síntomas urinarios, con prevalencia de urgencia urinaria (80%) y maniobras de retención (70%). Se identificó significancia estadística entre el sexo de los participantes y los síntomas de urgencia urinaria, así como con aumento y disminución de la frecuencia. La comorbilidad más importante fue la Infección del Tracto Urinario (33%). Conclusión: este estudio generó aportes para planificar e implementar intervenciones más sensibles y específicas al proceso de atención uropediátrica.

6.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 56(spe): e20210449, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1387295

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate the effect of abdominal electrical stimulation (EE) on bowel movement frequency and feces consistency and expelled amount in people with constipation due to spinal cord injuries (SCI). Method: This is an experimental, crossover, randomized pilot study with two treatment groups: conventional intestinal rehabilitation and conventional rehabilitation associated with EE via 8- and 20-Hz Functional Electrical Stimulation (FES) of the abdominal muscles. Both groups were followed for two weeks with daily 30-minute EE sessions. Participants were hospitalized in a rehabilitation institute in the municipality of São Paulo. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics. Results: This study included 10 people with SCI, of which most were male (70%), with a mean age of 39 years (SD = 16.37). EE, associated with conventional treatment, was more effective in increasing defecation frequency (p = 0.029) and amount of feces expelled (p = 0.031). Conclusion: Abdominal EE, associated with conventional treatment, helped to increase defecation frequency and amount of feces expelled in people with constipation due to SCI. This pilot study will serve as the basis for a future clinical trial with greater sampling and statistical evidence.


RESUMEN Objetivo: Evaluar el efecto de la electroestimulación abdominal (EE) sobre la frecuencia de las evacuaciones, la consistencia y la cantidad de heces en personas con estreñimiento debido a una lesión de la médula espinal (LME). Método: Estudio piloto experimental de tipo crossover-aleatorizado en dos grupos de tratamiento: convencional rehabilitación intestinal y convencional asociado a EE con Functional Electrical Stimulation (FES) de 8 y 20 Hz aplicados a los músculos abdominales. Se realizó un seguimiento de ambos grupos durante dos semanas con 30 minutos de sesión diaria de EE. Los participantes estaban hospitalizados en un instituto de rehabilitación de la ciudad de São Paulo. Los datos se analizaron mediante estadística descriptiva e inferencial. Resultados: Diez personas con LME participaron en el estudio, la mayoría hombres (70%) con una edad media de 39 años (DE = 16,37). La EE asociada al tratamiento convencional demostró ser más eficaz en el aumento de la frecuencia de evacuación (p = 0,029) y la cantidad de heces (p = 0,031). Conclusión: La EE abdominal asociada al tratamiento convencional ayudó a aumentar la frecuencia de evacuación y la cantidad de heces en el contexto de estreñimiento en personas con LME. Este estudio piloto servirá de base para futuros ensayos clínicos con mayor muestreo y evidencia estadística.


RESUMO Objetivo: Avaliar o efeito da eletroestimulação (EE) abdominal sobre a frequência de evacuações, a consistência e a quantidade de fezes em pessoas com constipação decorrente da lesão medular (LM). Método: Estudo piloto experimental do tipo crossover-randomizado em dois grupos de tratamento: convencional de reabilitação intestinal e convencional associado à EE com Functional Electrical Stimulation (FES) de 8 e 20 Hz aplicados na musculatura abdominal. Ambos os grupos em seguimento por duas semanas, com 30 minutos de sessão diária de EE. Os participantes estavam internados em um instituto de reabilitação da cidade de São Paulo. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: Participaram do estudo 10 pessoas com LM, a maioria do sexo masculino (70%), com média de idade de 39 anos (DP = 16,37). A EE, associada ao tratamento convencional, mostrou-se mais eficaz no aumento da frequência evacuatória (p = 0,029) e na quantidade de fezes (p = 0,031). Conclusão: A EE abdominal associada ao tratamento convencional auxiliou no aumento da frequência evacuatória e na quantidade de fezes no quadro de constipação em pessoas com LM. Este estudo piloto servirá como base para um futuro ensaio clínico com maior amostragem e comprovação estatística.


Assuntos
Traumatismos da Medula Espinal , Estimulação Elétrica , Reabilitação , Músculos Abdominais , Constipação Intestinal , Estomaterapia
7.
Estima (Online) ; 19(1): e3021, jan.-dez. 2021.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1370502

RESUMO

Objetivo:levantar a ocorrência de sintomas urinários e intestinais em crianças da rede pública de ensino fundamental da capital paranaense. Método: estudo quantitativo, exploratório-descritivo e de corte transversal. Amostra de pais/responsáveis que preencheram os seguintes instrumentos: Dysfunctional Voiding Scoring System; critérios de Roma IV; escala de Bristol. Análise realizada pelo IBM SPSS Statistics v.20.0. Os dados foram coletados no período de agosto a outubro de 2019. Os critérios de inclusão eram a criança estar matriculada e frequentando regularmente o ensino fundamental e a entrega do questionário preenchido ou parcialmente preenchido. Resultados: Foram entregues 458 questionários. Dos totalmente preenchidos, 51,9% era de meninas, e a de idade foi de 7,7 anos; 83% das crianças apresentaram algum sintoma urinário e/ou intestinal de baixa gravidade. Sem diferença significativa de sintomas entre sexos, e com acréscimo significativo de gravidade em crianças com 7 anos ou menos. Sintomas mais prevalentes: frequência miccional reduzida, frequência evacuatória reduzida, esforço evacuatório, urgência miccional e manobras de contenção; 39,6% das crianças apresentavam Constipação Intestinal Funcional. Disfunção vesical e intestinal em 35 crianças, a maior prevalência no sexo feminino. Conclusão: alta ocorrência de sintomas urinários e intestinais nas crianças. O sintoma mais prevalente foi constipação.


Objective:survey the occurrence of urinary and intestinal symptoms in children from public elementary schools in the capital of Paraná. Method: quantitative, exploratory-descriptive and cross-sectional study. Sample of parents/guardians who completed the following instruments: Dysfunctional Voiding Scoring System; Rome IV criteria; Bristol scale. Analysis performed by IBM SPSS Statistics v.20.0. Data were collected from August to October 2019. Inclusion criteria were the child being enrolled and regularly attending elementary school and the delivery of the completed or partially completed questionnaire. Results: 458 questionnaires were delivered. Of those fully completed, 51.9% were girls, and the age was 7.7 years; 83% of the children had some urinary and/or intestinal symptoms of low severity. There was no significant difference in symptoms between genders, and with a significant increase in severity in children aged 7 years and under. Most prevalent symptoms: reduced voiding frequency, reduced defecation frequency, defecation effort, voiding urgency and containment maneuvers; 39.6% of the children had Functional Intestinal Constipation. Bladder and bowel dysfunction in 35 children, the highest prevalence in females. Conclusion: high occurrence of urinary and intestinal symptoms in children. The most prevalent symptom was constipation.


Objetivo:relevar la ocurrencia de síntomas urinarios e intestinales en niños de escuelas primarias públicas de la capital paranaense. Método: estudio cuantitativo, exploratorio-descriptivo y de corte transversal. Muestra de padres/responsables que completaron los siguientes instrumentos: Dysfunctional Voiding Scoring System; criterios de Roma IV; escala de Bristol. Análisis realizado por el IBM SPSS Statistics v.20.0. Los datos fueron recopilados en el periodo de agosto a octubre de 2019. Los criterios de inclusión eran de niños matriculados y que frecuenten regularmente la escuela primaria y la entrega del cuestionario completo o parcialmente completo. Resultados: Se entregaron 458 cuestionarios. De los totalmente completos, 51,9 % era de niñas, y la de edad fue de 7,7 años; 83 % de los niños presentaron algún síntoma urinario y/o intestinal de baja gravedad. Sin diferencia significativa de síntomas entre sexos, y con incremento significativo de gravedad en niños de 7 años o menos. Síntomas más prevalentes: frecuencia miccional reducida, frecuencia evacuatoria reducida, esfuerzo evacuatorio, urgencia miccional y maniobras de contención; 39,6 % de los niños presentaban Constipación Intestinal Funcional. Disfunción vesical e intestinal en 35 niños, la mayor prevalencia en el sexo femenino. Conclusión: alta ocurrencia de síntomas urinarios e intestinales en niños. El síntoma más prevalente fue el estreñimiento.


Assuntos
Incontinência Urinária , Saúde da Criança , Constipação Intestinal , Estomaterapia
8.
Arq. gastroenterol ; 58(3): 302-307, July-Sept. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345301

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Few studies have investigated the constipation or obstructed defecation symptoms identified by using imaging, as dynamic three-dimensional ultrasound and correlate vaginal delivery, parity, and age. OBJECTIVE: The aim of this study was to assess the prevalence of pelvic floor dysfunctions in female patients with obstructed defection symptoms and to determine whether specific pelvic floor dysfunctions identified by dynamic three-dimensional ultrasonography (echodefecography) are correlated with vaginal delivery, parity, and age. The secondary goal is to report the prevalence of coexisting pelvic floor dysfunctions. METHODS: This is a retrospective cohort study including patients with obstructed defecation symptoms underwent echodefecographyto evaluate pelvic floor dysfunctions in the posterior compartment and correlate with vaginal delivery, parity, and age. RESULTS: Of 889 female: 552 (62%) had had vaginal delivery and 337 (38%) were nulliparous. The prevalence of dysfunctions identified by echodefecography (rectocele, intussusception, enterocele/sigmoidocele, and dyssynergia) was similar between the two groups and was not associated with number of deliveriesor age. However, the prevalence of sphincter defects showed higher rates in women with vaginal delivery and increased with the parity. Up to 33% of patients had coexisting dysfunctions. CONCLUSION: The prevalence of dysfunctions such as rectocele, intussusception, dyssynergia, and enterocele/sigmoidocele assessed by echodefecography in patients with obstructed defecation symptoms are found similar regardless of vaginal delivery, number of deliveries or stratified-age. In vaginal delivery, number of deliveries does impact on detection of sphincter defects and liability to fecal incontinence.


RESUMO CONTEXTO: Poucos estudos investigaram pacientes portadoras de defecação obstruída identificados por exames de imagens, como ultrassonografia tridimensional dinâmica, correlacionando parto vaginal, paridade e idade. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de disfunções do assoalho pélvico em pacientes do sexo feminino com sintomas de defecação obstruída e determinar se disfunções específicas do assoalho pélvico identificadas por ultrassonografia tridimensional dinâmica (ecodefecografia) estão correlacionadas com parto vaginal, paridade e idade. O objetivo secundário é relatar a prevalência de disfunções do assoalho pélvico coexistentes. MÉTODOS: Este é um estudo de coorte retrospectivo incluindo pacientes com sintomas de obstrução da defecação submetidas à ecodefecografia para avaliar disfunções do assoalho pélvico no compartimento posterior e correlacionar com parto vaginal, paridade e idade. RESULTADOS: De 889 mulheres: 552 (62%) tiveram parto vaginal e 337 (38%) eram nulíparas. A prevalência de disfunções identificadas pela ecodefecografia (retocele, intussuscepção, enterocele/sigmoidocele e dissinergia) foi semelhante entre os dois grupos e não foi associada ao número de partos ou à idade. No entanto, a prevalência de defeitos esfincterianos apresentou taxas mais elevadas em mulheres com parto vaginal e aumentou com a paridade. Até 33% dos pacientes apresentavam disfunções coexistentes. CONCLUSÃO: A prevalência de disfunções como retocele, intussuscepção, dissinergia e enterocele/sigmoidocele avaliada pela ecodefecografia em pacientes com sintomas de defecação obstruída são semelhantes independentemente do parto normal, número de partos ou idade estratificada. No parto vaginal, o número de partos tem impacto na detecção de defeitos esfincterianos e na possibilidade de incontinência fecal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diafragma da Pelve/diagnóstico por imagem , Defecação , Paridade , Estudos Retrospectivos , Ultrassonografia , Constipação Intestinal , Constipação Intestinal/etiologia , Constipação Intestinal/epidemiologia , Parto Obstétrico
9.
Estima (Online) ; 18(1): e0820, jan.-dez. 2020.
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1119351

RESUMO

Objetivo: Investigar o perfil de eliminações intestinais em mulheres. Método: Estudo transversal, realizado com 41 mulheres atendidas em um centro de saúde da mulher no estado do Piauí no Brasil. Para coleta de dados foi utilizado um formulário contendo os dados sociodemográficos e questionários que avaliaram os dados do padrão de eliminação intestinal com perguntas fundamentadas nos critérios de Roma IV e escala de Bristol. Resultados: Das 41 participantes, 56,1% relataram consumir de uma a duas porções de frutas ou verduras por dia e 51,2% consumiam mais de dois litros de água por dia. Com relação aos padrões de eliminação intestinal, 39% apresentavam fezes na categoria Bristol 3. Quanto aos critérios de Roma IV, 21 (51,2%) mulheres foram consideradas constipadas e a frequência de evacuação teve significância estatística com a presença de constipação. Conclusão: Houve um número expressivo de mulheres com constipação intestinal. Observou-se a necessidade de desenvolver ações que auxiliem no enfrentamento do problema e melhore a qualidade de vida dessa população.


Assuntos
Perfil de Saúde , Saúde da Mulher , Constipação Intestinal
10.
Arq. gastroenterol ; 57(4): 498-506, Oct.-Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1142347

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Lubiprostone is a type 2 chloride channel activator that has been shown to be efficacious and safe in the treatment for chronic constipation. OBJECTIVE: To systematically review randomized clinical trials (RCTs) assessing efficacy of lubiprostone for patients with chronic idiopathic constipation (CIC), irritable bowel syndrome with predominant constipation (IBS-C) and opioid-induced constipation (OIC). METHODS: Searches were conducted in PubMed, LILACS, Cochrane Collaboration Database, and Centre for Reviews and Dissemination. Lubiprostone RCTs reporting outcomes of spontaneous bowel movements (SBM) and abdominal pain or discomfort were deemed eligible. Meta-analysis was performed calculating risk ratios and 95% confidence intervals, using the Mantel-Haenszel method and random effects model. RESULTS: Searches yielded 109 records representing 93 non-duplicate publications, and 11 RCTs (978 CIC, 1,366 IBS-C, 1,300 OIC, total = 3,644) met inclusion criteria. Qualitative synthesis showed that for CIC patients, lubiprostone is superior to placebo in terms of SBM outcomes. Meta-analysis for CIC was feasible for full responder and SBM within 24h rates, indicating superiority of lubiprostone over placebo. For IBS-C, lubiprostone was significantly superior for all SBM outcomes in follow-ups ranging from 1 week-3 months. In terms of abdominal pain, lubiprostone provided significantly better symptoms relief, particularly after 1 month of treatment. For OIC, lubiprostone was more effective than placebo for both SBM and discomfort measures. CONCLUSION: Our findings demonstrated that lubiprostone is superior to placebo in terms of SBM frequency for CIC, IBS-C and OIC. In terms of abdominal symptoms, the most pronounced effect was seen for abdominal pain in IBS-C patients.


RESUMO CONTEXTO: Lubiprostona é um ativador de canal de cloreto tipo 2 que tem se demonstrado eficaz e seguro no tratamento da constipação crônica. OBJETIVO: Revisar sistematicamente ensaios clínicos randomizados (ECRs) avaliando a eficácia da lubiprostona para pacientes com constipação idiopática crônica (CIC), síndrome do intestino irritável com constipação predominante (IBS-C) e constipação induzida por opioide (OIC). MÉTODOS: Buscas foram conduzidas no PubMed, LILACS, Cochrane Collaboration Database e Centre for Reviews and Dissemination. ECRs de lubiprostona relatando desfechos de movimentos intestinais espontâneos (SBM) e dor ou desconforto abdominal foram considerados elegíveis. Metanálise foi realizada calculando razão de riscos e intervalos de confiança de 95%, utilizando o método de Mantel-Haenszel e modelo de efeitos aleatórios. RESULTADOS: As buscas identificaram 109 registros representando 93 publicações não-duplicadas e 11 ECRs (978 pacientes de CIC, 1366 de IBS-C e 1300 OIC, total = 3644) preencheram os critérios de inclusão. Síntese qualitativa mostrou que, para pacientes com CIC, a lubiprostona foi superior ao placebo em termos de desfechos SBM. Metanálise para CIC foi possível para os desfechos de responder completo e taxa de SBM em 24 horas, indicando superioridade da lubiprostona sobre o placebo. Para IBS-C, lubiprostona foi significativamente superior para todos os desfechos de SBM em tempos de seguimento variando de 1 semana a 3 meses. Em termos de dor abdominal, lubiprostona proporciono alívio dos sintomas significativamente melhor, particularmente após 1 mês de tratamento. Para OIC, lubiprostona foi mais efetiva do que placebo tanto para medidas de SBM quando de desconforto abdominal. CONCLUSÃO: Nossos achados demonstraram que lubiprostona é superior ao placebo em termos de frequência de SBM para CIC, IBS-C e OIC. Em termos de sintomas abdominais, o efeito mais pronunciado foi visto para dor abdominal em pacientes com IBS-C.


Assuntos
Humanos , Constipação Intestinal/tratamento farmacológico , Lubiprostona/uso terapêutico , Resultado do Tratamento , Constipação Intestinal/induzido quimicamente , Defecação , Síndrome do Intestino Irritável/tratamento farmacológico , Analgésicos Opioides
11.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 40(3): 273-277, July-Sept. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1134992

RESUMO

Abstract Introduction: Defecation disorders, whether anal incontinence or chronic intestinal constipation, are frequent pelvic floor alterations in the general population and are more common in those with risk factors,i.e., in the elderly, women with an obstetric background, and those with comorbidities, history of pelvic radiotherapy, diabetics, the bedridden, or those with history of orifice surgery, among others. Objective: To analyze the incidence of defecation disorders in geriatric patients treated at the Medical Specialties Outpatient Service (MSOS) of Hospital Santa Marcelina. Methods: Prospective, randomized study that interviewed the same patients in two moments: 1) subjective anamnesis through spontaneous history and 2) objective anamnesis with specific questionnaires to assess anal incontinence and chronic constipation. Results: Between March 2016 and June 2017, 149 patients were analyzed, of whom 114 (76.5%) were female, with a similar mean age between genders; 51.67% had symptoms of anal incontinence and/or chronic constipation. Only 35.5% of patients with complaints of fecal leakage or flatus spontaneously reported them, while 87.1% of constipated patients did so. In the present study, no significant correlation was observed between the mode of delivery (p = 0.106), pregnancy (p = 0.099), and the number of deliveries (p = 0.126) with anal incontinence. In turn, there was no higher incidence of chronic intestinal constipation in females (p = 0.099) and most patients with this complaint had Bristol type 1 or 2 stools. Conclusion: The incidence of defecation disorders in the geriatric population is high and, most notably, anal incontinence is not spontaneously reported by most patients.


Resumo Introdução: Os distúrbios da evacuação, seja a incontinência anal ou a constipação intestinal crônica, representam alterações do assoalho pélvico bastante frequente na população em geral e mais comumente naqueles com fatores de risco, ou seja, em idosos, mulheres com passado obstétrico, comorbidades, antecedente de radioterapia pélvica, diabéticos, acamados, história de cirurgias orificiais, dentre outros. Objetivo: Analisar a incidência de distúrbios defecatórios em pacientes geriátricos atendidos no Ambulatório de Especialidades Médicas (AME) do Hospital Santa Marcelina. Metodologia: Estudo prospectivo e aleatório com a entrevista do mesmo paciente em dois momentos: 1) Anamnese subjetiva através da história espontânea e 2) Anamnese objetiva com questionários específicos para avaliação de incontinência anal e constipação intestinal crônica. Resultados: Foram analisados 149 pacientes entre Março de 2016 e Junho de 2017, sendo 114 (76,5%) do sexo feminino com média de idade semelhante entre os sexos; 51,67% apresentavam sintomas de incontinência anal e/ou constipação intestinal crônica. Apenas 35,5% dos pacientes com queixas de escape de fezes ou flatos relataram de forma espontânea e 87,1% dos pacientes constipados o fizeram. No presente estudo não se verificou correlação significativa entre via de parto p = 0,106, gestação p = 0,099 e número de partos p = 0,126 com incontinência anal. Por outro lado, não se verificou maior incidência de constipação intestinal crônica no sexo feminino p = 0,099 e a maioria dos pacientes com essa queixa apresentavam fezes ressecadas tipo Bristol 1 ou 2. Conclusão: Incidência de distúrbios da defecação na população geriátrica é elevada e, notadamente a IA não é referida de forma espontânea pela maioria dos pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Constipação Intestinal/epidemiologia , Defecação , Incontinência Fecal/epidemiologia , Diafragma da Pelve
12.
Arq. gastroenterol ; 57(3): 306-310, July-Sept. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131679

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Evacuation disorders are prevalent in the adult population, and a significant portion of cases may originate from pelvic floor muscle dysfunctions. Anorectal manometry (ARM) is an important diagnostic tool and can guide conservative treatment. OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of pelvic dysfunction in patients with evacuation disorders through clinical and manometric findings and to evaluate, using the same findings, whether there are published protocols that could be guided by anorectal manometry. METHODS: A retrospective analysis of a prospective database of 278 anorectal manometries performed for the investigation of evacuation disorders in patients seen at the anorectal physiology outpatient clinic of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto between January 2015 to June 2019 was conducted. The following parameters were calculated: resting pressure (RP), squeeze pressure (SP), high-pressure zone (HPZ), rectal sensitivity (RS) and rectal capacity (RC). The pressure measurements and manometric plots were reviewed to determine the diagnosis and to propose potential pelvic physical therapy procedures. Analysis of variance (ANOVA) and Fisher's exact test were used to compare the continuous variables and to evaluate the equality of variances between groups of patients with fecal incontinence (FI) and chronic constipation (CC). Results with a significance level lower than 0.05 (P-value <0.05) were considered statistically significant. Statistical analysis was performed using IBM® SPSS® Statistics version 20. RESULTS: The mean age of the sample was 45±22 years, with a predominance of females (64.4%) and economically inactive (72.7%) patients. The indications for exam performance were FI (65.8%) and CC (34.2%). Patients with FI had lower RP (41.9 mmHg x 67.6 mmHg; P<0.001), SP (85.4 mmHg x 116.0 mmHg; P<0.001), HPZ (1.49 cm x 2.42 cm; P<0.001), RS (57.9 mL x 71.5 mL; P=0.044) and RC (146.2 mL x 195.5 mL; P<0.001) compared to those of patients with CC. For patients with FI, the main diagnosis was the absence of a functional anal canal (49.7%). For patients with CC, the main diagnosis was outflow tract obstruction (54.7%). For patients with FI, the main protocol involved a combination of anorectal biofeedback (aBF) with tibial nerve stimulation (TNS) (57.9%). For patients with CC, the most indicated protocol was aBF combined with TNS and rectal balloon training (RBT) (54.7%). CONCLUSION: There was a high prevalence of pelvic floor changes in patients with evacuation disorders. There was a high potential for performing pelvic floor physical therapy based on the clinical and manometric findings.


RESUMO CONTEXTO: Os distúrbios evacuatórios são prevalentes na população adulta e uma parcela significativa dos casos pode ter origem a partir de disfunções da musculatura do assoalho pélvico. A manometria anorretal (MAR) é importante ferramenta diagnóstica e pode guiar o tratamento conservador. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de disfunção pélvica em pacientes com distúrbios de evacuação por meio de achados clínicos e manométricos e avaliar, usando os mesmos achados, se existem protocolos publicados que possam ser guiados pela MAR. MÉTODOS: Conduziu-se uma análise retrospectiva de um banco de dados prospectivo de 278 manometrias anorretais realizadas para investigação de distúrbios evacuatórios em pacientes do ambulatório de fisiologia anorretal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, de janeiro de 2015 a junho de 2019. Os seguintes parâmetros foram calculados: pressão de repouso (RP), pressão de contração voluntária (PVC), canal anal funcional (CAF), sensibilidade retal (SR) e capacidade retal (CR). As medidas pressóricas e os gráficos manométricos foram revisados para elaboração do diagnóstico e para a proposição dos potenciais procedimentos de fisioterapia pélvica. Para comparação das variáveis contínuas e avaliação da igualdade entre variâncias, utilizou-se a análise de variância (ANOVA) e o teste exato de Fisher, entre os grupos de pacientes com incontinência fecal (IF) e constipação crônica (CC). Resultados com nível de significância menor que 0,05 (P-valor <0,05) foram considerados estatisticamente relevantes. Para análise estatística utilizou-se o programa IBM® SPSS® Statistics, versão 20. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 45±22 anos de idade, com predomínio do sexo feminino (64,4%) e economicamente inativo (72,7%). As indicações para a realização do exame foram IF (65,8%) e CC (34,2%). Pacientes com IF apresentaram menores valores de PR (41,9 mmHg x 67,6 mmHg; P<0,001), PCV (85,4 mmHg x 116,0 mmHg; P<0,001) CAF (1,49 cm x 2,42 cm; P<0,001), SR (57,9 mL x 71,5 mL; P=0,044) e CR (146,2 mL x 195,5 mL; P<0,001), quando comparados aos pacientes com CC. Nos pacientes com IF, o principal diagnóstico foi de ausência de canal anal funcional (49,7%). Em pacientes com CI, o principal diagnóstico foi de obstrução da via de saída (54,7%). Para pacientes com IF, o principal protocolo foi a associação do biofeedback anorretal (BFa) com estimulação do nervo tibial (ENT) (57,9%). Já nos pacientes com CC, o protocolo mais indicado foi o de BFa associado à ENT e treinamento com balão retal (54,7%). CONCLUSÃO: Observou-se elevada prevalência de alterações no assoalho pélvico de pacientes com distúrbios evacuatórios. Verificou-se elevado potencial para realização de fisioterapia do assoalho pélvico com base nos achados clínicos e manométricos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Incontinência Fecal/terapia , Canal Anal , Reto , Estudos Retrospectivos , Modalidades de Fisioterapia , Constipação Intestinal/terapia , Manometria , Pessoa de Meia-Idade
13.
Arq. gastroenterol ; 57(2): 161-166, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131648

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Intestinal constipation (IC) in patients with the digestive form of Chagas disease is one of the main reasons for seeking medical care. Population data indicate that the practice of physical activity improves gastrointestinal motility. OBJECTIVE: This study evaluated the bowel frequency and symptoms of constipation and their relationship with the level of physical activity in patients with and without Chagas disease. METHODS: Patients (n=120) of both genres, aged between 35 and 84 years, in which 50% (n=60) were in the Chagas group and 50% (n=60) were in the control group, were evaluated regarding the level of IC using the Constipation Assessment Scale (CAS) and regarding the level of physical activity using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). RESULTS - Patients in the Chagas group classified as active (IPAQ 2) had higher proportion (P=0.0235) of moderate IC with severe abdominal distension (P=0.0159) and decreased evacuation frequency (P=0.0281) than the patients in the control group, considered to be very active (IPAQ 1). The sedentary lifestyle was greater (P=0.0051) in the Chagas group with duration, intensity and frequency of physical activity lower than the control group. The health perception in the Chagas group was regular for 46.7% (P=0.0035) and poor for 8.3% (P=0.0244). CONCLUSION: There is a lower risk of developing intestinal constipation in more active individuals, evidencing that the level of physical activity interferes with bowel frequency and symptoms of constipation in patients with and without Chagas disease. The level of physical activity and health perception were worse in the Chagas group, reinforcing the disease stigma, which should be modified by the training of health professionals who routinely attend these patients.


RESUMO CONTEXTO: A constipação intestinal (CI) em pacientes com a forma digestiva da doença de Chagas é uma das principais razões para procura de atendimento médico. Os dados populacionais indicam que a prática de atividade física melhora a motilidade gastrointestinal. OBJETIVO: Este estudo avaliou a frequência intestinal e os sintomas de constipação e sua relação com o nível de atividade física em pacientes com e sem doença de Chagas. MÉTODOS: Pacientes (n=120) de ambos os gêneros, com idades entre 35 e 84 anos, nos quais 50% (n=60) eram do grupo Chagas e 50% (n=60) do grupo controle, foram avaliados quanto ao nível da CI utilizando a Escala de Avaliação da Constipação (CAS) e o nível de atividade física utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). RESULTADOS: Os pacientes do grupo Chagas classificados como ativos (IPAQ 2) apresentaram maior proporção (P=0,0235) de CI moderada com distensão abdominal grave (P=0,0159) e frequência de evacuação diminuída (P=0,0281) do que os pacientes do grupo controle, considerados muito ativos (IPAQ 1). O estilo de vida sedentário foi maior (P=0,0051) no grupo Chagas com duração, intensidade e frequência de atividade física menor que o grupo controle. A percepção de saúde no grupo Chagas foi regular para 46,7% (P=0,0035) e ruim para 8,3% (P=0,0244). CONCLUSÃO: Existe menor risco de desenvolver constipação intestinal em indivíduos mais ativos, evidenciando que o nível de atividade física interfere na frequência intestinal e nos sintomas de constipação em pacientes com e sem doença de Chagas. O nível de atividade física e percepção de saúde foram piores no grupo Chagas, reforçando o estigma da doença, que deve ser modificado pela capacitação dos profissionais de saúde que atendem rotineiramente esses pacientes.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Exercício Físico , Doença de Chagas , Motilidade Gastrointestinal , Constipação Intestinal , Intestinos , Pessoa de Meia-Idade
14.
Arq. gastroenterol ; 57(2): 126-130, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131650

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Recently it was shown an association between lower urinary tract symptoms in mothers and their children. However, the role of functional constipation in this binomial is unclear. OBJECTIVE: To evaluate bladder and bowel dysfunction between mothers and children. METHODS: A population-based cross-sectional study. Mothers and their children responded a self-administrated questionnaire composed by Rome IV criteria, International Consultation on Incontinence Questionnaire - Overactive Bladder, Dysfunctional Voiding Scoring System and demographic questions. RESULTS: A total of 441 mother-child pairs was obtained. Children's mean age was 9.1±2.7 years, with 249 (56.5%) female. Mothers' mean age was 35.7±6.1 years. Isolated constipation was present at 35 (7.9%) children and 74 (16.8%) mothers. Isolated lower urinary tract symptoms were present in 139 (31.5%) children and 92 (20.9%) mothers and bladder bowel dysfunction occurred in 51 (11.6%) children and 78 (17.7%) mothers. There wasn't any association between isolated lower urinary tract symptoms in children and isolated lower urinary tract symptoms in mothers (P=0.31). In univariate analysis there were an association between bladder bowel dysfunction in children and bladder bowel dysfunction in mothers (OR=4.8 IC 95% 2.6-9.6, P<0.001) and isolated constipation in children and isolated constipation in mothers (OR=3.0 IC 95% 1.4-6.4, P=0.003). In multivariate analysis mothers with bladder bowel dysfunction was the only independent factor associated with bladder bowel dysfunction in children (OR=5.4 IC 95% 2.5-11.6, P<0.001). CONCLUSION: Mothers with bladder bowel dysfunction are more likely to have a child with bladder bowel dysfunction. Association between these two dysfunctions plays an important role in this familiar presentation.


RESUMO CONTEXTO: Recentemente foi demonstrada associação entre sintomas do trato urinário inferior entre mães e filhos. No entanto, o papel da constipação funcional neste binômio não é claro. OBJETIVO: Avaliar a disfunção vésico-intestinal entre mães e filhos. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional. As mães e os filhos responderam a um questionário de autorresposta, composto pelos critérios de Roma IV, International Consultation on Incontinence Questionnaire - Overactive Bladder, Dysfunctional Voiding Scoring System e perguntas sociodemográficas. RESULTADOS: Foram estudados 441 pares mãe-filho. A idade média dos filhos foi de 9,1±2,7 anos, sendo 249 (56,5%) do sexo feminino. A idade média das mães foi de 35,7±6,1 anos. A constipação sem sintomas do trato urinário inferior estava presente em 35 (7,9%) crianças e 74 (16,8%) mães. Sintomas do trato urinário inferior isolados estavam presentes em 139 (31,5%) crianças e 92 (20,9%) mães e a disfunção vésico-intestinal ocorreu em 51 (11,6%) crianças e 78 (17,7%) mães. Não houve associação entre sintomas isolados do trato urinário inferior em crianças e sintomas isolados do trato urinário inferior em mães (P=0,31). Na análise univariada, houve associação entre disfunção vésico-intestinal em crianças e disfunção vésico-intestinal em mães (OR=4,8 IC 95% 2,6-9,6; P<0,001) e constipação isolada em crianças e constipação isolada em mães (OR=3,0 IC 95 % 1,4-6,4; P=0,003). Na análise multivariada, mães com disfunção vésico-intestinal foi o único fator de associação independente para disfunção vésico-intestinal em crianças (OR=5,4 IC 95% 2,5-11,6; P<0,001). CONCLUSÃO: Mães com disfunção vésico-intestinal têm maior probabilidade de ter filhos com disfunção vésico-intestinal. A associação entre constipação e sintomas do trato urinário inferior desempenha um papel importante nesta apresentação familiar.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adulto , Constipação Intestinal , Sintomas do Trato Urinário Inferior , Mães , Estudos Transversais
15.
Arq. gastroenterol ; 57(2): 198-202, Apr.-June 2020.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131655

RESUMO

ABSTRACT Pelvic floor rehabilitation aims to address perineal functional and anatomic alterations as well as thoraco-abdominal mechanic dysfunctions leading to procto-urologic diseases like constipation, fecal and urinary incontinence, and pelvic pain. They require a multidimensional approach, with a significant impact on patients quality of life. An exhaustive clinical and instrumental protocol to assess defecation disorders should include clinical and instrumental evaluation as well as several clinical/physiatric parameters. All these parameters must be considered in order to recognize and define any potential factor playing a role in the functional aspects of incontinence, constipation and pelvic pain. After such evaluation, having precisely identified any thoraco-abdomino-perineal anatomic and functional alterations, a pelvi-perineal rehabilitation program can be carried out to correct the abovementioned alterations and to obtain clinical improvement. The success of the rehabilitative process is linked to several factors such as a careful evaluation of the patient, aimed to select the most appropriate and specific targeted rehabilitative therapy, the therapist's scrupulous hard work, especially as regards the patient's emotional and psychic state, and finally the patient's compliance in undertaking the therapy itself, especially at home. These factors may deeply influence the overall outcomes of the rehabilitative therapies, ranging from "real" success to illusion "myth".


RESUMO A reabilitação do assoalho pélvico visa abordar alterações funcionais e anatômicas perineais, bem como disfunções mecânicas torácicas-abdominais que levam a doenças procto-urológicas como prisão de ventre, incontinência fecal e urinária e dor pélvica. Requerem uma abordagem multidimensional, com impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Um protocolo clínico e instrumental exaustivo para avaliar os transtornos de defecação deve incluir avaliação clínica e instrumental, bem como diversos parâmetros clínicos/fisiátricos. Todos esses parâmetros devem ser considerados para reconhecer e definir qualquer fator potencial desempenhando um papel nos aspectos funcionais da incontinência, prisão de ventre e dor pélvica. Após tal avaliação, tendo identificado com precisão quaisquer alterações anatômicas e funcionais tóraco-abdomino-perineais, um programa de reabilitação pelvi-perineal pode ser realizado para corrigir as alterações acima mencionadas e obter melhora clínica. O sucesso do processo de reabilitação está ligado a diversos fatores, como uma avaliação cuidadosa do paciente, visando selecionar a terapia de reabilitação direcionada mais adequada e específica, além do trabalho árduo e escrupuloso do terapeuta, especialmente no que diz respeito ao estado emocional e psíquico do paciente e, finalmente, a conformidade do paciente em realizar a terapia em si, especialmente em casa. Esses fatores podem influenciar profundamente os resultados globais das terapias de reabilitação, que vão desde o sucesso "real" até o "mito" ilusório.


Assuntos
Humanos , Feminino , Prolapso Uterino/complicações , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Constipação Intestinal/complicações , Constipação Intestinal/reabilitação , Incontinência Fecal/complicações , Incontinência Fecal/reabilitação , Qualidade de Vida , Constipação Intestinal/psicologia , Incontinência Fecal/psicologia
16.
Arq. gastroenterol ; 57(2): 188-192, Apr.-June 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1131656

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Intestinal constipation is characterized by problems related to evacuation, and presents high prevalence in the female gender. This condition has demonstrated negative effects on the development of daily activities, causing damage to the physical and emotional well-being of individuals who are diagnosed with it. Studies that investigate what health impairments intestinal constipation can cause are scarce in the literature. OBJECTIVE: This study aimed to verify the prevalence and factors associated with intestinal constipation in premenopausal women living in Northeastern Brazil. METHODS: It is a cross-sectional study. This was carried out in the northeast of Brazil. Participated 195 women, adult and middle age. Social conditions, habits and lifestyle, clinical aspects and obstetric history were investigated. Constipation was diagnosed using the Rome III Criteria. Multivariate analysis was conducted using Poisson Regression with robust variance to analyze the relationship between intestinal constipation and independent variables. A statistical significance level of P<0.05 was considered. RESULTS: Most of the women were between 25 and 39 years old (49.2%) and had an income of up to one minimum wage (79.5%). The intestinal constipation prevalence was 35.4%. In the final multivariate regression model, hemorrhoid clinical aspects (P=0.01), pain (P=0.001) and a burning sensation (P=0.01) on bowel movement, and sexual dysfunction (P=0.03) remained associated with constipation. CONCLUSION: The present study found a significant prevalence of constipation among premenopausal women and clinical factors such as hemorrhoids, pain and a burning sensation, and sexual dysfunction were associated with intestinal constipation.


RESUMO CONTEXTO: A constipação intestinal é caracterizada por problemas relacionados à evacuação, e apresenta alta prevalência no gênero feminino. Essa condição tem demonstrado efeitos negativos no desenvolvimento das atividades diárias, causando prejuízos no bem-estar físico e emocional dos indivíduos que são diagnosticados com ela. Estudos que investiguem quais prejuízos à saúde a constipação intestinal pode ocasionar são escassos na literatura. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo verificar a prevalência e os fatores associados à constipação intestinal em mulheres na pré-menopausa residentes no nordeste do Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no Nordeste do Brasil. Participaram 195 mulheres adultas e de meia idade. Condições sociais, hábitos e estilo de vida, aspectos clínicos e história obstétrica foram investigados. A constipação foi diagnosticada através dos Critérios de Roma III. A análise multivariada foi conduzida através da Regressão de Poisson com variância robusta, para analisar a relação entre constipação intestinal e variáveis independentes. Considerou-se o nível de significância estatística de P≤0,05. RESULTADOS: A maioria das mulheres estava na faixa etária de 25 a 39 anos (49,2%) e possuía renda de até um salário mínimo (79,5%). A prevalência da constipação intestinal foi de 35,4%. No modelo final da regressão multivariada, os aspectos clínicos hemorroidas (P<0,01), dor (P<0,001) e ardor (P<0,01) ao evacuar e disfunção sexual (P<0,03) permaneceram associados à constipação. CONCLUSÃO: O presente estudo encontrou uma prevalência significativa de constipação entre mulheres na pré-menopausa e fatores clínicos como hemorroidas, dor e ardor na evacuação, e disfunção sexual se associaram a constipação intestinal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pós-Menopausa , Constipação Intestinal/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Defecação , Pessoa de Meia-Idade
17.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(2): 210-216, Mar.-Apr. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1135022

RESUMO

Abstract Objective: To compare the clinical evolution in patients with refractory functional constipation undergoing different therapeutic regimens: oral laxatives and antegrade enemas via appendicostomy or clinical treatment with oral laxatives and rectal enemas. Methods: Analysis of a series of 28 patients with a mean age of 7.9 years (2.4-11), followed-up in a tertiary outpatient clinic. Refractory functional constipation was defined as continuous retentive fecal incontinence after at least a 12-month period of consensus therapy. After the diagnosis of refractory condition, appendicostomy was proposed and performed in 17 patients. Outcomes: (1) persistence of retentive fecal incontinence despite the use of enemas, (2) control of retentive fecal incontinence with enemas, and (3) control of retentive fecal incontinence, spontaneous evacuations, with no need for enemas. Results: Six and 12 months after the therapeutic option, control of retentive fecal incontinence was observed only in patients who underwent surgery, 11/17 and 14/17, p = 0.001 and p = 0.001, respectively. At 24 months, control of retentive fecal incontinence was also more frequent in operated patients: 13/17 versus 3/11 with clinical treatment, p = 0.005. In the final evaluation, the median follow-up times were 2.6 and 3 years (operated vs. clinical treatment, p = 0.40); one patient in each group was lost to follow-up and 9/16 operated patients had spontaneous bowel movements vs. 3/10 in the clinical treatment group, p = 0.043. Surgical complications, totaling 42 episodes, were observed 14/17 patients. Conclusion: Appendicostomy, although associated with a high frequency of complications, controlled retentive fecal incontinence earlier and more frequently than clinical treatment. The choice of one of the methods should be made by the family, after adequate information about the risks and benefits of each alternative.


Resumo Objetivo Comparar a evolução clínica em crianças com constipação intestinal funcional refratária sob diferentes regimes terapêuticos: laxativos orais e enemas anterógrados via apendicostomia ou tratamento clínico com laxativos orais e enemas via retal. Métodos Análise de uma série de 28 pacientes, 7,9 anos (2,4-11), acompanhados em ambulatório terciário. Constipação intestinal funcional refratária foi definida como manutenção da incontinência fecal retentiva, em terapia consensual, por pelo menos 12 meses. Após diagnóstico de refratariedade, era proposta apendicostomia. Dezessete pacientes realizaram o procedimento cirúrgico. Desfechos: 1. Manutenção de incontinência fecal retentiva em uso de enemas; 2. Controle da incontinência fecal retentiva em uso de enemas; e 3. Controle da incontinência fecal retentiva, evacuações espontâneas, sem necessidade de enemas. Resultados Seis e 12 meses após opção terapêutica, controle da incontinência fecal retentiva foi observado apenas nos pacientes operados, 11/17 e 14/17, p = 0,001 e p = 0,001. Aos 24 meses, controle da incontinência fecal retentiva também mais frequente nos operados 13/17 versus 3/11 tratamento clínico, p = 0,005. Na avaliação final, medianas de tempo de seguimento: 2,6 e 3 anos (operados versus tratamento clínico, p = 0,40), um paciente em cada grupo abandonou o seguimento e 9/16 operados apresentavam evacuações espontâneas versus 3/10 no tratamento clínico, p = 0,043. Complicações cirúrgicas, 42 episódios, acometeram 14/17 pacientes. Conclusão A apendicostomia, embora associada a elevada frequência de complicações, controlou a incontinência fecal retentiva de maneira mais precoce e frequente do que o tratamento clínico. A escolha de um dos métodos deverá caber à família, após adequada informação sobre riscos e benefícios de cada alternativa.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Constipação Intestinal , Estudos Longitudinais , Resultado do Tratamento , Enema , Laxantes
18.
BrJP ; 3(2): 118-122, Jan.-Mar. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1131994

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Considering the bidirectional connection between intestine and brain, the present study examined the association between migraine, lactose intolerance, and intestinal constipation in patients with status migrainosus. METHODS: This is a cross-sectional retrospective study that included 97 patients aged 20 years or older. The impact of pain was assessed by the Migraine Disability Assessment and the Headache Impact Test-6 questionnaires. The pain intensity was measured by the visual analog scale. Chi-square and Student-t tests were used for the statistical analysis. RESULTS: The sample consisted of 88.7% women, 56.8% overweight, 76.3% sedentary, 32% constipated and 23.7% lactose intolerant. Higher pain intensity (8.9±1.3) and impact pain mean was assessed by the Headache Impact Test-6 (67.6±5.3) and the Migraine Disability Assessment (36.7±26.3) in constipated patients compared to those without constipation. Lactose-intolerant patients presented higher migraine mean time (19.9±14.2) compared to lactose tolerant patients. Constipated and lactose intolerant patients presented higher prevalence of overweight (58.1 and 65.2%) and abdominal obesity (70.0 and 68.2%) compared to non-constipated and lactose tolerant patients, respectively. CONCLUSION: Although were observed in the evaluated sample a considerable prevalence of constipation and lactose intolerance, higher mean scores in the questionnaires used for pain impact and intensity in constipated patients and longer migraine diagnosis time in those with lactose-intolerance, there was no statistical significance in the association between migraine and these two gastrointestinal disorders.


RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Ao considerar a conexão bidirecional entre intestino e cérebro, o presente estudo avaliou a associação entre enxaqueca, intolerância à lactose e constipação intestinal em pacientes em estado migranoso. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo que incluiu 97 pacientes com idade igual ou superior a 20 anos. O impacto da dor foi avaliado pelos questionários: Migraine Disability Assessment e Headache Impact Test-6. A intensidade da dor foi avaliada pela escala analógica visual. Os testes Qui-quadrado e Student-t foram utilizados para análise estatística. RESULTADOS: A amostra foi composta por 88,7% de mulheres, 56,8% com excesso de peso, 76,3% sedentários, 32% constipados e 23,7% intolerantes à lactose. Os constipados apresentaram maiores médias de impacto da dor pelo Headache Impact Test-6 (67,6±5,3) e pelo Migraine Disability Assessment (36,7±26,3) e intensidade da dor (8,9±1,3) do que os não constipados. Os pacientes intolerantes à lactose apresentaram maior média de tempo de enxaqueca (19,9±14,2) em relação aos tolerantes à lactose. Os pacientes constipados apresentaram maiores prevalências de excesso de peso (58,1 e 65,2%) e obesidade abdominal (70,0 e 68,2%) e intolerantes em relação aos sem constipação intestinal e aos tolerantes à lactose, respectivamente. CONCLUSÃO: Embora identificadas prevalências consideráveis de constipação intestinal e intolerância à lactose na amostra avaliada, além de maiores médias de pontuação nos questionários utilizados para impacto e intensidade da dor nos pacientes constipados e de maior tempo de diagnóstico da migrânea nos intolerantes à lactose, não houve significância estatística na associação entre enxaqueca e esses distúrbios gastrointestinais.

19.
J Pediatr (Rio J) ; 96(2): 210-216, 2020.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30352206

RESUMO

OBJECTIVE: To compare the clinical evolution in patients with refractory functional constipation undergoing different therapeutic regimens: oral laxatives and antegrade enemas via appendicostomy or clinical treatment with oral laxatives and rectal enemas. METHODS: Analysis of a series of 28 patients with a mean age of 7.9 years (2.4-11), followed-up in a tertiary outpatient clinic. Refractory functional constipation was defined as continuous retentive fecal incontinence after at least a 12-month period of consensus therapy. After the diagnosis of refractory condition, appendicostomy was proposed and performed in 17 patients. OUTCOMES: (1) persistence of retentive fecal incontinence despite the use of enemas, (2) control of retentive fecal incontinence with enemas, and (3) control of retentive fecal incontinence, spontaneous evacuations, with no need for enemas. RESULTS: Six and 12 months after the therapeutic option, control of retentive fecal incontinence was observed only in patients who underwent surgery, 11/17 and 14/17, p=0.001 and p=0.001, respectively. At 24 months, control of retentive fecal incontinence was also more frequent in operated patients: 13/17 versus 3/11 with clinical treatment, p=0.005. In the final evaluation, the median follow-up times were 2.6 and 3 years (operated vs. clinical treatment, p=0.40); one patient in each group was lost to follow-up and 9/16 operated patients had spontaneous bowel movements vs. 3/10 in the clinical treatment group, p=0.043. Surgical complications, totaling 42 episodes, were observed 14/17 patients. CONCLUSION: Appendicostomy, although associated with a high frequency of complications, controlled retentive fecal incontinence earlier and more frequently than clinical treatment. The choice of one of the methods should be made by the family, after adequate information about the risks and benefits of each alternative.


Assuntos
Constipação Intestinal , Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Enema , Humanos , Laxantes , Estudos Longitudinais , Resultado do Tratamento
20.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 38: e2018123, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057201

RESUMO

ABSTRACT Objective: To perform a systematic review of literature data on gut microbiota and the efficacy of probiotics for the treatment of constipation in children and adolescents. Data source: The research was performed in the PubMed, the Scientific Electronic Library Online (SciELO) and the Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) databases in English, Portuguese and Spanish. All original articles that mentioned the evaluation of the gut microbiota or the use of probiotics in children with constipation in their title and abstract were selected. Data synthesis: 559 articles were found, 47 of which were selected for reading. From these, 12 articles were included; they studied children and adolescents divided into two categories: a gut microbiota evaluation (n=4) and an evaluation of the use of probiotics in constipation therapy (n=8). The four papers that analyzed fecal microbiota used different laboratory methodologies. No typical pattern of gut microbiota was found. Regarding treatment, eight clinical trials with heterogeneous methodologies were found. Fifteen strains of probiotics were evaluated and only one was analyzed in more than one article. Irregular beneficial effects of probiotics have been demonstrated in some manifestations of constipation (bowel frequency or consistency of stool or abdominal pain or pain during a bowel movement or flatulence). In one clinical trial, a complete control of constipation without the use of laxatives was obtained. Conclusions: There is no specific pattern of fecal microbiota abnormalities in constipation. Despite the probiotics' positive effects on certain characteristics of the intestinal habitat, there is still no evidence to recommend it in the treatment of constipation in pediatrics.


RESUMO Objetivo: Realizar revisão sistemática dos dados da literatura sobre a microbiota intestinal e a eficácia dos probióticos para o tratamento da constipação intestinal em crianças e adolescentes. Fonte de dados: Foi realizada busca nas bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), em inglês, português e espanhol. Foram selecionados, pelo título e pelo resumo, todos os artigos originais que avaliaram a microbiota intestinal ou o emprego de probióticos em crianças com constipação intestinal. Síntese dos dados: Foram encontrados 559 artigos, dos quais 47 foram selecionados para leitura. Destes, foram incluídos 12 artigos que estudaram crianças e adolescentes distribuídos em duas categorias: avaliação da microbiota intestinal (n=4) e avaliação do emprego dos probióticos na terapêutica da constipação intestinal (n=8). Os quatro artigos que analisaram a microbiota fecal utilizaram metodologias laboratoriais diferentes. Não foi observado um padrão típico de microbiota intestinal. Quanto ao tratamento, foram encontrados oito ensaios clínicos com metodologias heterogêneas. Foram avaliadas 15 cepas de probióticos e apenas uma foi avaliada em mais de um artigo. Foram evidenciados efeitos benéficos não uniformes dos probióticos em algumas manifestações da constipação intestinal (frequência evacuatória, consistência das fezes, dor abdominal, dor ao evacuar ou flatulência). Em apenas um ensaio clínico foi obtido completo controle da constipação intestinal sem o emprego concomitante de laxantes. Conclusões: Não existe um padrão específico de anormalidades da microbiota fecal na constipação intestinal. Apesar dos efeitos positivos dos probióticos em determinadas características do hábito intestinal, ainda não existem evidências que permitam sua recomendação no tratamento da constipação intestinal em pediatria.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Constipação Intestinal/terapia , Probióticos/efeitos adversos , Suplementos Nutricionais/efeitos adversos , Microbioma Gastrointestinal/efeitos dos fármacos , Dor Abdominal/induzido quimicamente , Dor Abdominal/epidemiologia , Ensaios Clínicos como Assunto , Constipação Intestinal/microbiologia , Probióticos/administração & dosagem , Probióticos/uso terapêutico , Fezes/microbiologia , Flatulência/induzido quimicamente , Flatulência/epidemiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...